terça-feira, 29 de novembro de 2016

O uso da ferramenta blog na educação

O uso da ferramenta blog na educação

Bem o uso de blog na educação vem sendo um tema bastante estudado e discutido é bem certo que o uso dessas tecnologias hora ou outra vai ser incorporada na sala de aula como aponta Adriana Silva, “Portanto, é chegada a hora de incorporar essas mudanças no ensino, mas, como se trata de um campo relativamente novo, ainda são necessários muitos estudos e reflexão sobre o assunto.” Em seu artigo por titulo: O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ensino EDUCACIONAL WEB BLOGS.
Mas a questão é como e quando, pois existem muitas dificuldades no que concerne a estrutura das escolas no que tange a laboratórios de informática além de haver uma discussão a respeito dos métodos que devem ser utilizados no uso dessa ferramenta como dito no artigo BLOGS PARA A APRENDIZAGEM DE FÍSICA E QUÍMICA, “ Os blogs educacionais podem ser usados de distintas formas, tendo como base diferentes concepções teóricas.”, sendo assim é necessário tomar uma orientação teórica e também os meios físicos (laboratórios) .
Outro obstáculo para a utilização de blogs são em alguns casos a falta de conhecimento de informática como constatado na pesquisa feita para a produção do artigo BLOGS PARA A APRENDIZAGEM DE FÍSICA E QUÍMICA.

De qualquer forma o uso de blogs para o melhora do ensino se faz uma boa opção, pois muitos estudos feitos demostram um bom aproveitamento como nos indica  Silvia F. S. Moresco  e  Patricia Alejandra Behar, “ Os blogs são excelentes ferramentas comunicacionais, pois oferecem aos alunos uma nova e eficaz forma de comunicação, onde é possível expressar opiniões, refletir sobre o que está sendo estudado, trocar idéias, conviver em grupo e construir conhecimentos.” Sendo assim seria muito bom que os professores agregassem aos seus métodos de ensino o uso de blogs como uma ferramenta para transmitir o ensino.
Texto feito para trabalho da Universidade Estadual Minas Gerais no 2° período do curso de Letras/Inglês professor Weslei Clem. 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

                       Benefícios do blog na educação



Já faz algum tempo que o Blog tem sido considerado por algumas instituições uma ferramenta a mais no processo de ensino e aprendizagem,  mas na prática ainda são poucas. 

Em sala de aula ou em um ambiente de ensino e aprendizagem é possível usar o Blog para o desenvolvimento de assuntos ligados a um tema que venha de um interesse complementar ao estudo dos alunos. O assunto abordado deve ser interessante tanto para quem escreve quanto para quem lê, pois isso faz o conteúdo fluir melhor e acrescentar mais conhecimento.

 O Blog pode ser um dos principais canais de comunicação com seus futuros alunos. 

Quando uma instituição se propõe a compartilhar conhecimento em forma de posts, esses são a porta de entrada do modelo de ensino e aprendizagem que ela oferece.  Quando seus futuros alunos enxergam sua instituição como autoridade no mercado de educação e referência em suas áreas de interesse, eles confiam mais e se mostram mais dispostos a investir em seus cursos ou em seu programa acadêmico.

 Com os espaços para os comentários no Blog, esse tipo de troca é facilitado para os alunos com o professor. Manter um Blog que possibilite esse tipo de interação só acrescenta à construção do conhecimento.

Com o uso do Blog para o relacionamento entre instituição e público-alvo, as responsabilidades e vantagens têm o mesmo peso do uso didático, já que o intuito é partilhar conhecimento e informações pertinentes com os futuros alunos.

A importância do Blog para a educação vai muito além de uma opção para complementar as atividades tradicionais nos ambientes educacionais. Essa ferramenta possibilita o crescimento entre a interação da instituição com seus alunos, auxiliando em metodologias que valorizem o protagonismo do aluno nos mais diferentes formatos de instituições e ampliem a gama de discussões complementares aos temas curriculares.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

8 motivos para usar tecnologia em benefício da educação


Conheça razões para inserir as novas tecnologias no ambiente escolar
Usar ou não usar novas tecnologias no dia a dia escolar já não é mais a questão. Afinal, o uso da tecnologia faz parte da vida das novas gerações fora da sala de aula e, por isso, a sua aplicação em benefício da educação pode ser considerada um importante caminho para aumentar o dinamismo das aulas. Nesse contexto, o importante é saber como integrar as novas formas de ensinar e aprender ao planejamento e ao currículo escolar.
Mas, para chegar lá, que tal conhecer alguns benefícios que estas ferramentas pedagógicas digitais oferecem, tanto para o seu plano de aula, como para melhorar o desempenho dos seus alunos?
Selecionamos oito motivos, entre benefícios, vantagens e curiosidades sobre o uso da tecnologia na educaçãoConfira!
1. Aprimorar a qualidade da educação: proporcionando novos caminhos para o ensino e aprendizagem, além de novas metodologias, formando educadores e os ajudando a descobrir estratégias inovadoras para o aperfeiçoamento do processo educacional.
2. Ajudar a elevar os índices de desenvolvimento da educação básica: para que, em 2022, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), oferecida nas escolas públicas brasileiras, alcance a meta proposta pelo Ministério da Educação (MEC) de 6,0.
3. Tornar as aulas mais atraentes e inovadoras: ampliando possibilidades para alunos e para professores e transformando a aprendizagem, tornando-a mais motivadora e significativa.
4. Contribuir para a diminuição das reprovações e da evasão escolar: auxiliando os alunos com facilidades ou dificuldades de aprendizagem através da educação personalizada, e despertando o interesse deles para os estudos.
5. Aumentar a integração e o diálogo entre alunos e professores: incentivando a autoconfiança, afetividade, autonomia e socialização entre docentes e discentes.
6. Auxiliar na melhoria do desempenho dos alunos: ampliando a sala de aula para fora do horário e do ambiente escolar, e melhorando, inclusive, a produtividade na lição de casa.
7. Estimular alunos a aprenderem e a ensinarem: aumentando, também, o diálogo com a família, em casa, sobre os assuntos vistos em aula.
8. Despertar a curiosidade e as novas descobertas: estimulando novas experiências através da cultura digital, construindo novas competências e contribuindo para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Trabalho do 2° período da disciplina Informatica na UMEG. prof. Weslei.
Aluno: Raison

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Biblioteca Joanina 

Há alguns anos, quando fui estudar por um tempo  em Portugal, visitei a Biblioteca Joanina de Coimbra. 
A biblioteca fica dentro da Universidade de Coimbra, e é uma das mais ricas da Europa. O nome deu-se em honra e memória do Rei D. João V que patrocinou a sua construção e cujo retrato, da autoria de Domenico Duprà, domina categoricamente o espaço. 
Sua estrutura contém 3 andares, chamados de; Piso nobre, Prisão acadêmica e Piso intermédio.
A biblioteca é maravilhosa, traz um sentimento único aos visitantes. É um lugar que todos que passam por Portugal ou Europa devem conhecer. Pelo conhecimento, pela bela visão e por adquirir enorme peso cultural. 


*Aluna Jéssica Guedes, 2º Período, Curso de Letras da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG – Campos Ibirité)

Informática e Educação, Prof. Clem

Experiências Com a Leitura; Estudantes Universitários

                                 Experiências Com a Leitura; Estudantes Universitários
                  *Izabel Morais Teixeira  Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) - Ibirité


  Resumo
     Este estudo objetivou analisar as dificuldades de estudantes universitários na hora da interpretação e compreensão dos textos dados nas instituições. A pesquisa realizada com estudantes universitários investiga os seus primeiros contatos com a leitura e analisa a sua influência com seu processo de desenvolvimento durante o período escolar e acadêmico. Os resultados obtidos indicam que a quantidade de literatura no primeiro período de diversos cursos incomoda os alunos, e até desanima o estudante dependendo do curso que ele estiver ingressando, independente se eles tiveram muito ou pouco contato com a literatura durante sua infância.

 Introdução
     Sabemos que a leitura na vida de uma pessoa é extremamente importante para seu desenvolvimento mental, crítico e criativo, Carpenter, Miyake e Just (1995). Um indivíduo que em sua infância não foi alfabetizado, está sujeito à marginalização, pois sabemos que no século em que vivemos, viver sem saber ler ou escrever é um suicídio econômico. Pesquisas afirmam (Bensoussan, 1990; Storey, 1997; Vicentelli, 1999; Gunthrie & cols., 2004; Gilabert, Martínez & Vidal-Abarca, 2005) que a dificuldade de leitura em estudantes de diferentes níveis de escolaridade é alta, fazendo com que quando chegam na vida universitária, enfrentam dificuldades ainda maiores. Hirsch Jr. (1988) afirma que o analfabetismo não é, simplesmente, incapacidade de ler e escrever, mas uma deficiência de informação cultura, ou seja, a noção desse processo começa bem cedo quando temos nosso primeiro contato com a leitura aos 3 anos de idade - idade em que normalmente se começa a vida de estudante. Alguns com sorte, conseguem ter esse contato ainda antes quando seus pais leem histórias antes de dormir, por exemplo; o contato físico com um livro faz com que a criança observe as letras sendo seguidas pelo olhar e lábios dos pais, criando uma base lógica na mente da criança. Esses são fatos que colaboram para o desenvolvimento mental e a facilidade da alfabetização da criança; mas quando alguns deles não tem esse contato com as palavras escritas em casa, escola, e continuam a crescer com uma percepção mínima da leitura e interpretação de texto, seu processo mental de compreensão será limitado, tornando-o um jovem com grandes dificuldades escolares e futuramente, na vida acadêmica e no mercado de trabalho. No estudo de Oliveira e Santos (2005) os resultados apontaram várias dificuldades específicas quanto à compreensão de textos dos universitários. Foi observado que os estudantes apresentam dificuldades em abstrair as ideias principais do texto, bem como não utilizam estratégias características de leitores proficientes. Sempre haverá estudantes despreparados para a vida acadêmica em questões da leitura. Há inúmeros estilos de vida espalhadas pelo mundo que influenciam a vida das pessoas desde muito novas, e isso acaba por trazer desvantagens à vida acadêmica. Há vários procedimentos tomados para resolver esse problema; instituições universitárias e pesquisadores fazem pesquisas, análises e chegam a conclusão que a forma mais correta de tentar resolver esse "problema", seria bolar recursos para tornar as aulas interessantes para os alunos, de acordo com seus interesses e objetivos. Pois o problema que origina essa questão, é a educação do país, que entra em outros aspectos inalcançáveis aos professores. O ideal seria se houvesse espaços curriculares previamente previstos para melhorar a compreensão em leitura dos estudantes. Estudante de Letras na Universidade Estadual de Minas Gerais, Unidade Ibirité.

Método
     Foi realizado uma pesquisa simples com 5 estudantes universitários de diferentes cursos no Brasil; estudante de matemática na UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais), administração na UNDB (Unidade de Ensino Superior Dom Bosco), engenharia mecânica no Pitágoras, serviço social na UFJF (Universidade Federal de Juiz De Fora) e letras na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). A esses foram direcionadas as seguintes perguntas: 1). Você teve alguma dificuldade com o processo de alfabetização quando criança? 2). Quais foram os seus primeiros contatos com a leitura na infância? 3). O seu curso te pegou de surpresa com a quantidade de textos? 4). Em quais matérias você tinha maiores notas durante o período escolar?

Resultado
     Respostas: Estudante de Letras na UFMG. 1). Não. Pelo contrário, tive muita facilidade e cheguei até a ser orador na minha turma. 2). Meus pais sempre me compravam livros e liam para mim, facilitando bastante minhas primeiras experiências com leitura na escola. 3). Na verdade, sim. Eu esperava que houvesse uma grande cobrança da literatura em si, porém os professores estão sempre nos indicando livros que são essenciais para a nossa vida acadêmica além dos livros literários; são quantidades densas que muitas vezes pode acumular os alunos. 4). Português. Estudante de Matemática na UEMG. 1). Não. 2): Eu praticamente fui alfabetizado antes de ir para a escola. Meus pais sempre liam a bíblia para mim e eu pedia que me ensinassem a ler e escrever. 3). Sim, muito. No primeiro período, de 7 matérias, 2 são especificas ao curso de matemática. São muitas matérias didáticas que não estão relacionadas a área, isso desanima qualquer estudante de exatas. 4). Matemática e Física. Estudante de Serviço Social na UFJF. 1). Não. 2). Quando eu cheguei na escola aos 4 anos, o processo de leitura e escrita foram total novidade para mim, pois antes da escola eu não tive contato com nenhum tipo de livro. 3). Eu já imaginava que meu curso teria muitos textos, e já havia me preparado para isso pois é a realidade da vida acadêmica. Mas não significa que está sendo fácil. 4). História. Estudante de Administração na UNDB. 1). Não. 2). Normalmente foi na escola com poucos anos de idade. Mas uma real experiência literária foi quando visitei a biblioteca da escola pela primeira vez aos 7 anos, aumentando meu interesse à leitura. 3). Não usamos muitos textos, as aulas fazem muito uso de slides e apostilas. 4) Apenas Biologia no ensino médio. Estudante de Engenharia Mecânica no Pitágoras. 1). Não. 2). Comecei a estudar um pouco tarde, aos 6 anos de idade. Antes eu não sabia ler, mas o que me incentivava a leitura era tentar ler os mapas geográficos que eu gostava bastante. Depois que entrei na escola. 3). Não. Fazemos muito pouco uso de textos, com exceção ao primeiro período. Na verdade, tem até menos textos do que eu esperava. 4). Matemática, Química e Física. Discussão e Conclusão Sendo assim, percebemos que a maioria dos estudantes se incomodam com a quantidade de textos, principalmente no primeiro período. Mesmo o estudante de Letras que se baseia no estudo da linguística, diz ser desnecessário a quantidade de livros e textos dados pelos professores, deixando os alunos sobrecarregados. As matérias do primeiro período que não são diretamente relacionadas ao curso, são exatamente impostas para aqueles alunos que não têm a base devida do conhecimento das matérias, entre elas temos filosofia, metodologia, sociologia, informática etc. Por isso há tantas reclamações de ingressantes universitários. A iniciativa maior deve vir de casa. Os responsáveis pelas crianças devem incentivá-las a leitura desde cedo para que cresçam com a mentalidade crítica e cheia de questões, facilitando a alfabetização, o desempenho escolar, a entrada no mercado de trabalho e o desempenho nos cursos. Nem sempre é necessário que as crianças entrem na escola cedo para se alfabetizarem, muitos pais o fazem, aqueles que por inúmeros motivos não têm condições de colocar seus filhos em instituições. Se todos o fizessem, teríamos jovens sábios, desenvolvendo criatividade e criadores de hipóteses inteligentes, chegando a uma nação com menor índice de crianças analfabetas e universitários com grandes problemas de interpretação de texto.

Referências Bibliográficas CARPENTER, P. A., MIYAKE. A. & JUST, M. A. (1995). Language comprehension: sentence and discourse processing. Annual Reviews Psychology, 46, 91-120. BENSOUSSAN, M. (1990). Redundancy and the cohesion Cloze. Journal of research in reading, 13(1), 18-37. GILABERT, R., MARTÍNEZ, G. & Vidal-Abarca, E. (2005). Some good text are always better text revision to foster inferences of readers with high and low prior background knowledge. Learning and Instruction, 15, 45-68. GUNTHRIE, J. T., WIGFIELD, A., BARBOSA, P., PERENOVICH, K. C., TABOADA, A., DAVIS, M. H., SCARFFID, N. T. & TONKS, S. (2004). Increasing reading comprehension and engagement through concept-oriented reading instruction. Journal of Education Psychology, 96(3), 403-423. HIRSCH Jr., E. D. (1988). Cultural Literacy. New York: Vintage Books (Random House). OLIVEIRA, K. L. & SANTOS, A. A. A. (2005). Compreensão em leitura e avaliação da aprendizagem em universitários. Psicologia: Reflexão e Crítica, 18(1), 118-124.

terça-feira, 1 de novembro de 2016


Os impactos da PEC 241 na educação

Kelton Cristiano Chagas Rocha(*)


A Proposta de Emenda Constitucional - PEC 241, que trata da limitação de recursos públicos a serem investidos em áreas prioritárias no País, foi recentemente aprovada em 2º turno, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Brevemente será votada pelo Senado, que, ao que tudo indica, é favorável à sua aprovação.
Diante desse quadro, todos nós educadores estamos temerosos diante do que estar por vir. Nossa preocupação reside, em especial, em questões tais como o financiamento da educação que, há duras penas, com muita luta, foi conquistado ao longo dos últimos anos e que está agora ameaçado diante do cenário político e econômico que nos é apresentado.
Percebe-se um retrocesso muito grande, considerando que uma das grandes conquistas recentes, qual seja, o aumento do investimento na Educação para 10% do PIB (Produto Interno Bruto) através dos royalties do petróleo deixarão de existir com a aprovação da PEC.
Além disso, qual é a qualidade que se espera da educação, seja na educação infantil ou no ensino superior, se com o investimento atual ainda há tantas metas e desafios a serem vencidos? Retirando ou mesmo congelando o que já é investido, certamente, será impraticável fazer com que resultados significativos possam surgir na educação brasileira nos próximos 20 anos.
Não é à toa que vozes como as de Ana Júlia e de tantos outros estudantes, espalhados pelo Brasil inteiro, estejam ecoando e ocupando instituições públicas do País.
Cabe fazer uma reflexão profunda: a quem interessa, de fato, a aprovação dessa PEC?


(*) Aluno do 2º Período, do Curso de Letras (Noturno) da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG – Campos Ibirité)
Letramento ou alfabetização
Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado.
Alfabetizado: individuo que sabe ler e escrever
Letrado: individuo que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita.
Alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita.
A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada.
No Brasil os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam e se confundem. A discussão do letramento surge sempre envolvida no conceito de alfabetização, o que tem levado, a uma inadequada e imprópria síntese dos dois procedimentos, com prevalência do conceito de letramento sobre o de alfabetização.
Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social.
A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita pelo indivíduo ou grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade.
A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas.